Perguntas Frequentes
Só que existem alguns tumores diferentes, com tratamentos totalmente diferentes um do outro, mas que são formados por células muito parecidas entre si ao exame microscópico. Para resolver estes casos, foi inventado o estudo chamado imunoistoquímico, que envolve reações químicas entre as proteínas presentes nas células cancerosas e anticorpos previamente preparados e marcados com proteínas conhecidas.
Pelo resultado dessas reações químicas, umas positivas, outras negativas, é possível saber o nome exato do tipo de tumor que está acometendo o paciente.
Somente assim será possível escolher o tipo mais indicado de tratamento.
O exame convencional consiste basicamente na coleta de material do colo uterino com uma espátula especial, sendo este material colocado em uma lâmina e analisado posteriormente por patologista. Nele, é examinada a morfologia das células da mucosa do colo do útero, alterações nas células cervicais, chamadas de displasia cervical. A displasia que se desenvolve deve-se a uma infecção causada pelo vírus que se designa papiloma vírus humano (HPV).
Este vírus altera de tal forma as células que se podem formar tumores benignos ou mesmo malignos. O exame tem esse nome por ter sido inventado pelo médico George Nicholas Papanicolaou. Hoje, é possível realizar o Thin-Prep, que é o Papanicolaou moderno e mais seguro
Se a lesão for benigna, a cirurgia termina ali. Se ela for maligna (câncer), o cirurgião retira mais tecido do paciente, até conseguir extirpar o máximo possível de tecido doente, na tentativa de livrar o paciente de todas as células malignas. As margens cirúrgicas também devem ser submetidas à biópsia de congelação, para haver certeza de que a totalidade do câncer foi extirpada do paciente.
Ou seja, congelação é o estudo microscópico de uma lesão feito no próprio centro cirúrgico, instantes após sua retirada do paciente pelo cirurgião.
– Definir o diagnóstico de todos os tipos de câncer e diversas doenças que podem acometer o corpo humano, tais como inflamações, degenerações etc.
– Estabelecer o grau histológico de malignidade e os demais parâmetros microscópicos que caracterizam o câncer.
– Avaliar a extensão da doença presente, com referência às margens cirúrgicas da lesão, afirmando se elas estão livres ou comprometidas, no caso de se tratar de um câncer.
– Avaliar o resultado de um tratamento.
O material colhido é espalhado em lâminas, submetido a colorações e examinado ao microscópio, chegando assim ao diagnóstico (se benigno ou maligno).